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DinDin Pag, do grupo CredFácil, foi lançada em 2020 e já tem 30 unidades em operação. Rede quer incentivar o uso de pagamentos digitais

Antes era o  dinheiro em papel , depois veio o cheque, o cartão e agora tudo pode ser resolvido por um link enviado via  WhatsApp . O setor de pagamentos foi um dos mais influenciados pelos avanços tecnológicos e originou a era chamada de “desmaterialização do dinheiro”. Essa tendência também fez com que surgissem diversas novas empresas focadas em pagamentos digitais, como a  DinDin Pag , rede de  franquias  do grupo CredFácil.

No primeiro dia de vendas, a DinDin Pag comercializou 15 franquias. A ação foi feita em fevereiro apenas para os franqueados da CredFácil, marca veterana do mesmo grupo, fundada pelo empreendedor André Oliveira em 2004, e que já tem 280 unidades. Desde maio, no entanto, a nova  franquia  já está disponível para empreendedores do mercado e acumula 30 contratos negociados. “Nossa meta era chegar a 200 ainda em 2020, mas com a pandemia reavaliamos e vamos chegar a 100”, afirma o sócio fundador da marca, Robson Carvalho. O empreendedor também é franqueado da CredFácil.

A ideia para a DinDin Pag surgiu há cerca de um ano, em julho de 2019. O segmento de  meios de pagamento  ganhou força no universo das franquias e os empreendedores perceberam que havia uma oportunidade para se tornar mais atrativo: a remuneração de quem faz a venda. “Todos nossos concorrentes já trabalhavam com esse tipo de serviço, mas tinha muita falha em repasse de comissão”, afirma Carvalho.

De acordo com ele, com seis máquinas em operação, o franqueado da DinDin Pag consegue um faturamento mensal entre R$ 4 mil e R$ 5 mil. A rentabilidade pode ser de até 15%. Além disso, pagamentos parcelados são antecipados pela franqueadora. Atualmente, a rede já tem cerca de 300 clientes, em diversos estados brasileiros.

maquina de pagamento

Além das máquinas de pagamento, que são o carro-chefe do negócio, o franqueado também pode oferecer produtos como cartão pré-pago, emissão de boletos e até pulseira de pagamento. Durante a pandemia, uma modalidade que cresceu foi o  link de pagamento , utilizado para cobranças à distância, e que representa 60% dos pedidos feitos no período. “A nossa cultura é tirar o dinheiro da praça. Geramos o link de pagamento, damos a máquina virtual, oferecemos diversas opções para o cliente não precisar mais transacionar com papel. Além disso, o nosso modelo prevê um acompanhamento de pós-venda, para assegurar que o cliente consiga utilizar e ter ganhos com o produto, pois muitos não são bancarizados.”

Para colocar o negócio de pé em menos de um ano, os sócios investiram cerca de R$ 400 mil. A expectativa é que a marca consiga abrir cerca de 30 franquias por mês. Além disso, em até dois meses eles preveem colocar no ar um banco digital, com 50 mil contas ativas. “Crise é um momento difícil para todos, mas alguns conseguem se adaptar. Nós somos focados em  tecnologia . Quanto mais comodidade eu dou para os clientes, mais eu me torno uma referência.” O investimento inicial previsto para se tornar um franqueado da rede é R$ 9.997, que pode ser parcelado em até 12 vezes.

A DinDin Pag chega para concorrer com algumas das marcas de franquia que se destacaram em crescimento de unidades no ano passado, de acordo com  ranking  divulgado pela  Associação Brasileira de Franchising (ABF) . A Acqio, por exemplo, abriu cerca de 600 unidades em 2019 e chegou a 1703, no total, tornando-se a sexta maior franquia em operação no país. A também novata Ceopag estreou na posição 48, com 349 unidades. A estratégia de lançamento foi similar a da DinDin Pag: oferecer as primeiras unidades para franqueados da outra marca do grupo, neste caso, a Ceofood.

A previsão para 2020 ainda é uma incógnita, mas o horizonte é promissor. Dados do  primeiro trimestre de 2020  (que tiveram pouco reflexo da pandemia, iniciada em meados de março) mostram que as franquias de meios de pagamento digitais e outros serviços similares tiveram um bom desempenho, ao passo que segmentos mais tradicionais, como Alimentação, enfrentaram quedas. 

Além disso, uma  pesquisa feita pela Cielo , em parceria com o Instituto AGP Pesquisas, identificou que os setores de Alimentação e Vestuário reduziram o uso de dinheiro em papel para pagamento em até 61% dos estabelecimentos, e o link de pagamento vem se tornando um dos protagonistas.


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